MINHA
FAUNA AFLORA
Olhar
busca o etéreo
Recebe
o que arrepia
É
horizonte e interno
Nas
profundezas do mim
É
o sonho que assovia
E
da paz à vontade
Sentido
aos infernos
Altivez
ao que deprecia
Como
sons de clarins
Espirito
dos viajantes
Ao
mundo que não sabia
Onde
não depende
Senha,
pauta, petição.
Contrapondo
o que é afim
É
seguir doravante
Sentidos
têm outras vias
O
provir esta além
E
tudo que deliciam
Para
liberdade amar
Viver
é participar de cada aula
Sol
muda em instantes
E
o degrade radia
Clarividência
e a mente
Agora
somos que vemos
Integra-se
a fauna
Na
arte da lente
Desejos
na fotografia
Vive-se
um novo ventre
Projetado
ao mirante,
Planície
da alma
E sua supremacia
E
põe-se a meditar
E
aquela cachoeira adiante
Onde
a vista pode alcançar
Há
véu de essências
Do
meu bem querer
O
segredo é dizer
Para
o suspiro banhar
Sem
reticências.
Avante
se vê o mar
Imergi
no seu oceano
Útero
do inconsciente
Laboratório
do caos
E
vir novos signos da fé
E
torna-se catedral
Entende
o ser que é
Avista
o que se tem
Respeita
o que vê.
Com
respirar profundo
Testemunha
o crepúsculo
Meu
equilíbrio para o mundo
SÉRGIO
CUMINO