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segunda-feira, 26 de março de 2012

SE AMAR É SERVIR ...

SE AMAR É SERVIR ...
Quero ser o colo que você pede
O poema lindo que inspirou
A bênção que tira o temor
Causa do seu sorriso agraciado
Fazer parte dessa busca interior
Aprender a mulher que pulsa em si
Ser o traço que desenha sua fêmea
Quero partilhar descobertas
De coisas que nem você sabia.
Ser contraste de sua revolução
O guia a outras esferas
O ardil dos suores que te molham
Quero que pulse colada a mim,
A ponto de respirar seu olhar
Intuição de uma paixão quântica,
Que suspiramos na mesma sintonia
Sermos o silencio interno eloquente
Igual aos que pulsam nos meus sonhos
Protagonista do paraíso dos desejos
Ser o barra-vento que a surpreende
Louca debruçada sobre minhas mãos
Que cria toque, a palavra e o mel.
Ser a  corredeira do seu rio
E toda nuance de uma paixão
Quero ser o lenço que enxuga a lágrima
E a temperatura que conforte a alma
Ser o olhar que a faz menina
Ser a ousadia do frio da espinha
independente  do tempo, que nos separa,
Espaço, traquinas da sua sina.
Combustível da chama que te ilumina
Personifica-la nas deusas de minhas poesias
Mãos que a leva na vida do poema
Aquele que nasce sussurrado ao ouvido.
SERGIO CUMINO
 
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quinta-feira, 22 de março de 2012

FALAR DE MIM

FALAR DE MIM
 Falar de mim e ser convincente
Tão equivocado se falasse de si
Sabe-se lá o que porventura sou
Desafio complexo e imprudente
Dependendo de quem o interesse
Somos tolos românticos do afeto,
Em punho um buque forense
Do politicamente correto
Projetar ilusões procedentes,
E omitir realismo fantástico
Com entusiasmadas mentiras,
E o olhar que me entrego
Vê-me ou vê que jamais veria.
Meu nobre eu é intangível
O córtex visual, é a cabala  
Sou a perna da calça
Que ficou para fora da mala
O trivial é pragmático falível
Ao narrar à coragem, enfático.
Como falar de tal pluralidade
Releio todas minhas divisas
Quem é? Se for, o que sou.
Incendiário ou bombeiro
Raio ou para raio?
Sou a fuga ou a tático
e as variantes ao caos
Um condicionado anárquico
Seja em redes virtuais ou neurais
A inercia germina da Moral
Como encontrar o compreensível?
Buraco negro da razão
O enigma da duvida interna
No júri do conselho das células
No tobogã do arco-íris
afoga-se no baú de peculiaridades
Para agradar o destinatário
Decoro meu sorriso com flores
Camufla a soberba do ego
E afirmo o sonho eterno
Tudo que sou assim revela
Quando tudo se transforma
O que falo já é velho
Menos a beleza da libélula
Esse sou eu para te servir
Como uma concha para perola
SERGIO CUMINO
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domingo, 18 de março de 2012

PAULICEIA DE MUITAS COLMEIAS

PAULICEIA DE MUITAS COLMEIAS
 Romântico urbano trovador das ruas
Quereres afinando  cada  momento
 Semiótica úmida da garoa paulistana,
Ao som que te reggae, deixa que molhe
Musica disposta de uma vida composta
Rosa que te entregue e aquela coisa que mexe.
Envolve com calor, e tudo aqui te acolhe.
Arquitetura e história, Ipiranga com São Joao.
As moças da Faria lima, baladeiras da Madalena.
Babilônia da Augusta e tudo que valha a pena
O pão com mortadela dos aromas do mercadão
Gastronomia das etnias em plena transformação
Sustentabilidade  de uma cidade sincrética
Nos tablados vagueiam  perspectivas  em cena
Há lugar para todos os devaneios da  estética
Contraste de suas castas que chamo de meu chão
veias da Casa Verde e suas escolas de batuques
Ritmistas do coração leva alma pedir passagem
Glamour da arte negra, mais outras linguagens.
Rock de garagens e a sensualidade dança zouk
Não esfumaça as fumaças das pedras das esquinas
de jovens carcaças atrás de moedas por truques
viola todos princípios catedráticos da ética
Rebanhos de pedras com mordaças Suicidas
Esperanças  outras se encontra a partida
Novas mentes constroem novas vidas
Enche-me de sede, da tentação do carrão.
Com Anália seus passeios enamorados
E o Tatuapé caminha até onde a Barra funda
Inconstância brejeira da cidade atrevida
Ensaio no  Bexiga que acaba em boemia
O encanto do amanhecer, esta na sua chegada,
Como alma lavada mistura a poesia da fadiga
Descarrego de paginas, e  silabas quinadas.
Oralidade ancestral Libera satisfação holística
Pela urbanidade mística, Inspira.
Meu templo no bosque do Bom Retiro.
Evoco a magia das matas, agua, vento e fogo.
Transcende Urbanidade surrealista engarrafada
E a vida que perde em serviços demorados
Natureza cheia  de  imprevisto no seu todo.
Síndrome caótica das linhas travadas
Arquétipo de uma cômica parodia
Entrega-se ao amor sem cortes
A foto que multa a rinha de motos,
Dançando na chuva de ruas alagadas
Coreografia  de todas calamidades
Expressando essa sofrida porem amada
Desenha suas saídas para outros nortes
Estradas limpas  pela sua vaidade
amores e luzes a se perder de vista
Novas lidas e todo tipo de sorte
Para ter saudades de matar saudades,
Com você num bar da noite paulista.
 
SÉRGIO CUMINO
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sexta-feira, 16 de março de 2012

BRISA & MAGIA

BRISA & MAGIA
Maresias são amor e brisas
É o selinho do meu pensamento
Para dar um arrepio na sua distração
É o calor que não se sabe de onde veio
Sua anima e seu corpo, sedução.
Essências, imagens e arrepios.
Como um pecado alado que a leva ao mel
E faz das lembranças e andanças
Vigor da graça repaginada
É a poética da selvagem loba,
De loucuras nunca imaginadas
Serei o Parsifal de sua tola,
Para ser Deusa, de saias soltas.
Florescer seu sonho de cabana
Eu ser o carinho e frases soltas,
Composição das partes que me der
E a imagem para dar oi a saudade
Ser o homem persona e seu ninho
As travessuras de sua intuição
E a interação com seus calores
Embebida pelo sagrado vinho
Recita poesia pelos olhos,
Enigma e os mistérios da fêmea
As marcas que o sol lhe desenhou
Revela a graça de sua alteza
Devaneios do que sonhou,
Olhos de fada, de magia tarada.
Boca e gestos de messalina
Alma encantada de menina
Sentida, desejada, alimentada.
Faz me ser seu banho de sol
E nossas internas apostas
Ser as marcas daquele beijo
O amalgama que embriaga
 SÉRGIO CUMINO
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sexta-feira, 9 de março de 2012

O CIO DA NOITE

O CIO DA NOITE
Há lembrança terna leva a alma sorrir,
Entre os lençóis amassados o corpo celebra
Uma alegria que faz medo sentir ojeriza
Pensamentos subvertem a razão da práxis,
Células morrem e renascem suspirando,
Apogeu é ser o ninho de suas paixões,
Vibração essa atordoa mentes certas
E que nos sonhos atravessa o plexo
Desprendimento do tempo e espaço
Sem cerimônias aquece a alma quente
E o brilho da pele atravessa a trama da renda
E revertem todos os males do humor
Sínteses e conjunções e tudo mais que instiga
A ponto de fazer os olhos brilharem
Desperta uma sede rebelde
Hidratada com suco celeste
Células pedem como um canto pagão
Que fertiliza devaneios gozosos,
Norteado a novos caminhos do ethos
Essa tormenta que arrebenta e renasce
Saudade de matar a saudade
E todo o desejo que invade
Ao mesmo tempo em que a madrugada alvorece
E sabe-se lá o que é ar ou que é doce ansiar
Como um arroubo da revolução do querer
O silencio da noite testemunha essa convulsão
E o travesseiro o parênteses dos segredos
E o certo torna duvidoso e a ousadia sublime
SÉRGIO CUMINO
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quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulher Mito da vida

Convoco todos os
HOMENS A UMA VIGILIA - Mulher Mito da vida
Desculpe-me as mulheres, mas, esse “dia Internacional das mulheres” meu texto é dedicado aos Homens. Não é nenhum manifesto chauvinista não se preocupem. Mas vejo aqui uma oportunidade de nos reencontrarmos com a natureza, com a anima, com a espiritualidade. Em suma o encontro com a Deusa, que na maioria das mitologias representa a natureza. Convoco todos os homens para que façam uma vigília a fim de apurar seus olhares em busca de um homem melhor. Faz-se urgente o equilíbrio do espírito, vivemos numa sociedade que nos distancia cada vez mais da nossa natureza, dos elementares que movem nossa alma, o que gera conflitos existenciais, e desavenças em nossos relacionamentos, nos fazendo perder a magia do amor, tanto para conosco quanto para o próximo. Vivemos num momento em que temos que conciliarmos nosso espírito com a natureza, (A Deusa).
Existirão os que questionaram de “o qual a contribuição para avanços sociais”. Afirmo que não haverá avanço social se não nos reencontrarmos com nossa individuação. A cultura judaico-cristã que prevalece na nossa sociedade brasileira tem como símbolo mitológico o Deus que representa a sociedade. Segundo Joseph Campbell “E quando se tiver uma mitologia que acentua um deus, e não uma deusa tem ai uma religião que acentua a sociedade sobre a natureza, Então com a queda a própria natureza é amaldiçoada”. Temos na história da humanidade formas de exterminar a natureza. Uma delas foi o genocídio de mulheres acusadas de feiticeiras, que foram levadas a fogueira em nome Deus, sobre o pretexto de manterem-se as ordens sociais. O que eram essas mulheres, se sacerdotisas de seitas celtas, que cultuavam sua espiritualidade junto com elementares da natureza e mais uma variedades de povos ditos pagãos, que viam na natureza formas de encontro com espírito.
Quando vemos a devastação que se faz da natureza, e os efeitos que causam no meio ambiente, notam-se os mesmos males nas relações sociais. Esta inserida na tradição não confiar na natureza, porque ela decaiu, pecou. Nossa vida tornou-se uma mistura de Deus e o Mau. A origem de uma intolerância religiosa com os mais variados povos, que cultuam seus elementares. Aqui não foram diferente quantas histórias vemos nos ilês espalhados pelo Brasil, onde nossas sacerdotisas Yalorixas mulheres exemplos de lutas e resistências verdadeiras guardiãs da magia da natureza, harmonia da vida com o espírito, a Deusa, em nosso panteão africano, representada por varias deusas, nossas Yabas, nossas mães. Nossas sacerdotisas são verdadeiros ícones, e apresentam o melhor do anima elemento feminino, bem definido por Jung. O que fascina na mitologia é a universalidade. Seja ela de Afrodite, deusa dos oceanos que incumbe a Psique, ficar presa na rocha a espera de seu casamento com a morte, ou a mais variada mitologias que revelem a mulher como e suas ligações com elementares da natureza.
As mulheres por conta desse domínio patriarcal sempre foram subjugadas, o que na maioria das
vezes se organizavam escondidas, uma forma de protegerem seu poder para que não fosse dirigido pelo homem. Tudo o que há na natureza temos em nossos corpos. E a mulher através da anima tem esse poder nos seus corpos é portador de todos esses encantos, enquanto os homens têm de adquirir esse poder. As relações sociais oriundas do esquema escravagista fizeram com que criassem uma estrutura social e religiosa, onde as detentoras desse conhecimento ficaram nas mãos de quem são de direito as mulheres.
A caça as bruxas ocorrida na idade média, chegou aqui, assim como a escravidão a inquisição em tese foi abolida. Todos sabem ainda existem preconceito e intolerância, ambos as ações vindas de uma mesma matriz, européia, patriarcal branca e dualista, cuja cultura mítica é o Deus, que vive lá no céu e nós aqui na terra, e a natureza fica no meio desse jogo entre o sagrado e o profano, o bem e o mau, o puro e o pecado. Aceitar essa vigília se disponibilizar a olhar e sentir a anima começa a ser uma missão nada tênue sentiremos o solo firme da racionalidade, lógica e da razão abalar-se sobre nossos pés. A mulher reconhece mais o animus, elemento masculino, como muito mais facilidade que o homem, o anima isso tudo por terem a consciência da energia em seus corpos.
Mas o ato de observar se torna muito mais complexo quando nos voltamos para dentro, onde também necessitamos de claridade. Luz é intrinsecamente ligada à mulher. A observação e a luz se completam ao contrario não seria possível ver. Mas para observar-lhe o detalhe, temos que olhá-lo atentamente, com carinho, afeição e ternura. Como vemos perda das qualidades e da energia feminina na sociedade de hoje constitui um problema psicológico premente. Atinge dolorosamente a vida emocional de homens e mulheres. Se continuarmos a viver sob o cunho de uma cultura patriarcal, estaremos condenando a humanidade a seu mais profundo limbo. Existem vertentes religiosas e morais que tem como filosofia banir o pecado e o mau dentro de uma tradição moldada por e para os homens que garantem a sua soberania e poder. Esse embrutecimento da humanidade, com base nessa visão dualista e discriminatória causadora de guerras e genocídios em toda nossa história. E grande responsável do seu descontentamento, solidão, sensação de falta de sentido, mau humor e violência. Contra a Natureza, contra si, sobretudo contra a Mulher. Através da valorização da força bruta e da conquista de territórios, geram um grande desequilíbrio dentro e fora de nós.

A terra como uma entidade viva. E não há nada na terra que não exista dentro de nós, as energias que circulam no olorum, coabitam em nosso corpo. Essa é a idéia da mitologia básica que foi completamente eliminada da Bíblia desde o livro de Genesis, onde vemos isto: ”Tu que é feito do pó e ao pó retornaras”. A terra não é pó. A terra é mãe. Sendo assim olhe, para as mulheres que conhece, mas antes busquem na lembrança, todas as menções de sabedoria e vinham de nossas avós, sim essas velhinhas, quase na maioria analfabetas, mas detentoras de sabedorias, que nos indicam caminhos até hoje, isso é sinal que a sabedoria da natureza atua nessas amadas mulheres.
Mas para observar uma mulher temos que nos livrar dessas amarras seculares, para isso indico uma imagem citada por Goethe: “No cimo das colinas reina a calma, no cimo das arvores, mal se tente um sopro. Os passarinhos silenciam nos bosques. Apenas espere e você silenciará”. Como dizem os Taoistas, no qual nos redemos a natureza e nos entregamos a ela. Ou nas culturas primitivas, nas quais as pessoas se apóiam na natureza. Perceber que a natureza é boa provoca uma transformação total da consciência. Nunca esqueçam o universo esta mais próximo do que se imagina, ele esta nas mulheres com as quais convivemos, nelas pulsam essa divindade. Fundamento do mistério supremo, fonte transcendente e energia do universo, que é também força misteriosa da vida, própria de cada um – e de todos.
Ao olhar para essas mulheres com seus olhos cheios de afeição, de amor, estabelecerá uma relação imediata. Quando for capaz de olhar uma nuvem com olhos que estão vendo pela primeira vez há então uma relação profunda, o fator mitológico primordial é o que Jung chama de coniunctio oppositorum, a conjunção dos opostos. Fundindo-se num belo equilíbrio entre si, uma dança. O prazer de um casal dançando é o do par de opostos numa relação harmoniosa. Façamos nossa vigília sempre e diariamente, para resgatarmos em nossos corpos à volta a natureza, a natureza feminina que ocorre naturalmente dentro da mulher. Assim nossas mulheres não precisarão fazer vigílias contra a violência sofrida por nós homem, e sim se encontrarem para celebrar a existência da Deusa.
Dedico minha vigília as divindades,
 Meu pai Xango e Minha mae Oxum que
fazem de mim um Homem melhor:
.
Sérgio Cumino

terça-feira, 6 de março de 2012

CAMINHOS BASTARDOS

CAMINHOS BASTARDOS
A carência do afago do olhar
Do consolo retornável
O colo que já tanto deu
Carinho que já tanto tentou
E acaba no vácuo
Total ausência do despertar
 
A realidade impõe a culpa
E o tempo aperta o passo
Mapeando recalque e sabor
Magoando repertorio suplicas.  
Renuncia a qualquer supor
Seu limite marca rastros
 
Afoga-se no lago do descaso
Em sombras dentro dos poços
E os canibalescos temperam
Seus medos, sobre seu eleitor.
Deixa-se virar alimento
No ajeum dos porcos
 
E seu caráter é item do cardápio
Aumenta desafio de ser melhor,
No lamento do seu eu com Senhor.
Na legião dos vivos mortos
Em busca da falácia moral
A chave das suas couraças
 
E a sinta liga das castidades
Que coage em nome da Liga
Mestres em tocaias do imprevisto
Que exibem no fórum social
Reprime seu subversivo sonho
Plantão dos estalões free
 
Inspirar para não falecer o ar
E as cartas marcadas
Da autoridade dos preconceitos
Que nos fazem carregar
Com calos e todo mau jeito
Busque vida nessa sina
 
O que reservava apenas para si
Refletia solitário no leito
A prova que todo bem tem um mal
Por isso não há como amar sem flor
Mesmo em pouca luz e rarefeito
Não há como amar sem dor
 
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ
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quinta-feira, 1 de março de 2012

RENOV-AÇAO

RENOV-AÇAO
 Que delicia de mulher
Que faz o poeta cantar seus lírios
São de dentro parecidos,
Partilham desejos queridos
E todo gosto do ser amado,
Das mais diversas formas. Variando!
A bela amada levando,
Tudo de bom que a sensibilidade supre
E deixo a moral mórbida. Vadiando!
Seus encantos a inspiração nutre
O meu ser um homem melhor
Que sabe sua identidade
E heranças do seu solo
Sabedor das artimanhas de cor
Para sentir sua respiração cantando
 Forte como preludio do beijo
Rompante como o uivo de loba de mel
E a cabeça repousa sobre o colo,
Seu respirar me sente o meu diferente
Cada segundo junto é sabor que é
No júri do realizado sou o réu
Equação desse tempo é o eterno
Cuja alma do buque são os trigos
A pujança das flores prove
Magia do desejo da verbena
No palco da sua flora sou ator
Viver um eterno ensaio
Como escudeiro dos seus encantos
Ou protagonista de sua cena.
A do ato da conquista
Nos jardins da flor de maio
O renovo toda minha, dia a dia.
 
SÉRGIO CUMINO
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